A Política Linguística do Vaticano e o Multilinguismo Papal

Por Leonardo Alves

Fonte: GT Geopolíticas do Multilinguismo.

A morte recente do Papa Francisco, em abril de 2025, e o conclave que elegeu o Papa Leão XIV, em maio, reacenderam no debate público uma série de reflexões sobre o legado pontifício e os atributos desejáveis para o novo líder da Igreja Católica. Entre os muitos critérios discutidos – como espiritualidade, carisma, capacidade diplomática e visão pastoral –, a competência comunicativa, em particular, o multilinguismo, desponta como uma qualidade estratégica essencial para a liderança contemporânea da Igreja.

Entretanto, a relevância do multilinguismo na Igreja Católica transcende a atuação de seus pontífices individuais. A Santa Sé, enquanto instituição milenar, sempre incorporou uma política linguística complexa, que combina tradição e adaptabilidade. Desde o uso cerimonial do latim até a expansão de serviços em dezenas de línguas modernas, o multilinguismo é um elemento central para a manutenção da universalidade e da legitimidade da Igreja, permitindo que ela permaneça conectada a uma comunidade católica diversa e geograficamente dispersa.

Nesse contexto, este artigo propõe uma reflexão sobre a política linguística do Vaticano, compreendida como o conjunto de decisões e práticas relacionadas ao uso das línguas por parte da Santa Sé e de suas lideranças. Vale lembrar que o Vaticano é, ao mesmo tempo, um Estado soberano e a sede da Igreja Católica, cuja autoridade espiritual se estende a mais de um bilhão de fiéis ao redor do mundo. Seu representante máximo, o papa, não governa apenas um território físico, mas orienta as diretrizes de uma religião global, com profunda influência diplomática, cultural e simbólica. A trajetória multilíngue dos últimos pontífices – João Paulo II, Bento XVI, Francisco e Leão XIV – será analisada como exemplo concreto desse fenômeno, revelando como a língua, mais do que um mero instrumento comunicativo, constitui uma dimensão fundamental do poder e da presença internacional da Igreja Católica.

Importante ressaltar que este artigo não se propõe a abordar, de forma aprofundada, o papel histórico da Igreja Católica na colonização europeia e nas práticas de catequese linguística conduzidas, especialmente, pelos jesuítas. O foco aqui recai sobre o multilinguismo contemporâneo no Vaticano, sem desconsiderar, porém, as complexas heranças de dominação cultural e linguística associadas à expansão da fé católica. Como analisa Severo (2019, p. 280), professora da Universidade Federal de Santa Catarina e autora do livro Os Jesuítas e as Línguas: contexto colonial Brasil-África, os jesuítas desempenharam um papel central na constituição de uma política linguística de base colonial. Na ordem do discurso colonizador – ou seja, na forma como os europeus organizavam e legitimavam o saber sobre as línguas –, as línguas não europeias foram representadas como inferiores, rudes ou insuficientes para a catequese e a civilização, o que contribuía para a sua desvalorização simbólica. Já na ordem do discurso colonizado – isto é, na forma como os povos submetidos foram levados a compreender e reorganizar suas próprias práticas linguísticas –, os jesuítas influenciaram o modo como certas línguas eram reconhecidas ou não como línguas legítimas. Essa atuação produziu uma hierarquização linguística, que relegava idiomas africanos e indígenas a posições marginais frente às línguas europeias, reforçando estruturas de poder baseadas no controle do sentido e da voz.

A história linguística da Igreja, portanto, carrega marcas profundas de uma ambivalência entre preservação, imposição e redefinição de identidades linguísticas – um debate necessário, mas que, neste momento, ultrapassa os limites da análise aqui proposta.

Do latim ao italiano na Santa Sé

A opção da Igreja Romana pelo latim como língua institucional não foi imediata nem natural, mas resultado de uma longa evolução histórica e política. Nos primeiros séculos do cristianismo, o grego koiné era a língua predominante, inclusive em Roma, pois era o idioma da cultura acadêmica e da comunicação entre as elites no interior do Império Romano. O Novo Testamento foi escrito majoritariamente em grego, e as primeiras celebrações cristãs, mesmo em solo romano, ocorriam nesta língua. Contudo, com a progressiva divisão política e cultural entre Oriente e Ocidente e com a ascensão do latim como língua de administração civil e militar no Império do Ocidente, a Igreja de Roma foi paulatinamente incorporando o latim como língua litúrgica e jurídica. No século IV, com o enfraquecimento das ligações culturais com o Oriente e a crescente identificação do grego como uma “língua oriental”, a porção ocidental da Igreja – que mais tarde viria a ser chamada de Igreja latina por adotar o latim como língua litúrgica e administrativa – consolidou o uso do latim como elemento de identidade religiosa, cultural e política.

A adoção do latim reforçou não apenas a coesão interna da Igreja do Ocidente, mas também sua capacidade de exercer autoridade em vastos territórios, mesmo após a queda do Império Romano. O latim, enquanto língua sacra e de poder, tornou-se um instrumento de universalização e de expansão da influência eclesial. Esse processo acompanhou, ainda, os movimentos de colonização europeia, nos quais a missão catequista da Igreja Católica – conduzida, entre outros, pelos jesuítas – inscreveu novas hierarquias linguísticas nos territórios conquistados, de forma “que as ‘políticas linguísticas jesuítas’ estavam a reboque de motivações tanto missionárias como coloniais, sendo que as dimensões religiosa, política e econômica se imbricavam com as políticas linguísticas, de diferentes maneiras” (Severo, 2019, p. 36). Assim, o latim vulgar utilizado pelos colonizadores europeus e, posteriormente, outras línguas europeias passaram a ser não apenas veículos de fé, mas também instrumentos de poder colonial e de legitimação da ordem europeia em escala global. Como estratégia discursiva, Severo (2019, p. 80) também destaca que, mais tarde, o discurso missionário tendeu a ser feito nas línguas locais, uma vez que os jesuítas aprenderam as línguas indígenas, emergindo as ideias de um cristianismo africano, bantu, indígena, brasileiro, entre outros.

O Código de Direito Canônico de 1983 – promulgado pelo Papa João Paulo II – é o documento que sistematiza os cânones (normas jurídicas) da Igreja Católica, servindo como base para a organização institucional, disciplinar e litúrgica da Igreja. Ele também apresenta diretrizes claras sobre o uso das línguas, reforçando o papel do latim como língua oficial e a supervisão eclesiástica sobre o uso das línguas vernáculas.

O Cânone 249 determina que os seminaristas dominem o latim e adquiram conhecimento de línguas estrangeiras necessárias ao seu ministério, enquanto o Cânone 257, §2, orienta os bispos a garantir que clérigos que atuem em outras regiões aprendam a língua local e os costumes da comunidade. Já o Cânone 279, §1, alerta sobre a necessidade de preservar uma linguagem teológica sólida e evitar “novidades profanas de linguagem”, indicando uma preocupação com a ortodoxia também nos termos linguísticos.

O papel das línguas na vida litúrgica e institucional é regulado de modo detalhado. O Cânone 518 prevê a criação de paróquias pessoais com base em critérios como rito, língua ou origem nacional dos fiéis, e o Cânone 928 permite a celebração da missa em latim ou em língua vernácula, desde que aprovada pela autoridade competente. O controle institucional sobre traduções está claro no Cânone 825, que exige aprovação da Sé Apostólica ou da Conferência Episcopal para a edição de versões da Bíblia. Esse controle se estende aos livros litúrgicos e de oração, conforme os Cânones 826 e 838, que conferem à Sé Apostólica e às Conferências Episcopais o papel de supervisionar e aprovar traduções e adaptações.

O Código atual reafirma quatro pilares de uma política linguística institucionalizada no Vaticano: 1) a centralidade do latim como língua da unidade e da tradição; 2) a regulação eclesiástica do uso de línguas vernáculas; 3) a exigência de formação linguística para o clero em contextos interculturais; e 4) o controle sobre traduções e publicações religiosas. Assim, a língua permanece como ferramenta de controle doutrinário e identidade eclesiástica, mas também como meio de mediação entre a Igreja global e suas comunidades linguísticas locais.

Esses elementos exemplificam a articulação entre língua, poder e autoridade – relação amplamente discutida por autores como Bourdieu (1991), que compreende a linguagem como um capital simbólico estruturado por relações de poder, e Calvet (2006), que analisa o planejamento linguístico como uma forma de ecologia das línguas, em que a gestão dos códigos está vinculada a dinâmicas de dominação, resistência e legitimidade, além de uma hierarquização das línguas, que o autor define como o “peso das línguas”. No contexto da Igreja Católica, tais teorias ajudam a entender como a política linguística institucionalizada sustenta a autoridade doutrinária e reforça a presença global da instituição por meio do controle e da circulação das línguas.

Durante seu pontificado, o Papa Francisco promoveu diversas reformas que buscaram tornar a Igreja Católica mais acessível e próxima dos fiéis. Um desses gestos simbólicos importantes foi retirar o latim como língua oficial dos trabalhos do Sínodo dos Bispos, optando por usar o italiano como idioma principal nas reuniões. O Sínodo dos Bispos é um encontro mundial que reúne bispos de diversos países para debater temas relevantes para a Igreja. Até então, o latim era considerado a língua oficial desses encontros, reforçando a tradição da unidade e da continuidade histórica da Igreja. No entanto, o latim já não é uma língua ativa de comunicação para a maioria dos participantes, e seu uso exigia tradução simultânea constante.

Ao adotar o italiano como língua principal do Sínodo, Francisco buscou tornar as discussões mais dinâmicas e práticas, facilitando a comunicação direta entre os participantes, especialmente porque muitos bispos já falam italiano, dado que a Cúria Romana (órgãos administrativos do Vaticano) funciona cotidianamente em italiano, além de que o papa, por tradição, também é o arcebispo da província de Roma e bispo da cidade de Roma. Essa decisão também reflete a realidade geopolítica do Vaticano, localizado em Roma, onde o italiano é a língua viva e administrativa. Por outro lado, a medida sinaliza uma mudança simbólica: o latim, embora continue sendo a língua oficial da Igreja em documentos e na liturgia tradicional, perde centralidade nos processos internos de debate e deliberação, marcando uma abertura a práticas mais contemporâneas de governança e comunicação eclesial.

Fonte: CNS/Vatican News.

O multilinguismo como estratégia de influência global

O padre jesuíta Reese (1998), que também é autor e jornalista estadunidense, explica que o Vaticano é uma instituição singular, que concentra funções religiosas e políticas sob a autoridade do papa, que atua simultaneamente como arcebispo de Roma, chefe da Igreja Católica e monarca absoluto do Estado da Cidade do Vaticano. Essa tríplice função se apoia em uma estrutura administrativa composta por comissões, escritórios e cerca de três mil funcionários. Ao mesmo tempo em que essa configuração oferece autonomia política e prestígio global, ela também reforça uma imagem de tradição e distância da modernidade.

A Pontifícia Academia Eclesiástica, também conhecida como “Escola Diplomática da Santa Sé”, instituição que forma os diplomatas do Vaticano desde o século XVIII, exige que seus alunos sejam fluentes em pelo menos duas línguas estrangeiras além da sua língua materna para concluírem sua formação. A fluência não é entendida apenas como uma capacidade instrumental, mas como condição essencial para a atuação em postos da nunciatura espalhados pelo mundo, onde a comunicação eficiente, a negociação sensível e a construção de pontes culturais são tarefas cotidianas.

Além dos egressos da Pontifícia Academia, é notável que muitos membros seniores da Cúria Romana – mesmo aqueles que não passaram pela formação diplomática formal – possuem alta proficiência em duas ou mais línguas estrangeiras. Esta prática não é obrigatória para todos os cargos eclesiásticos, mas a tradição e a necessidade de comunicação eficaz em uma organização universal como a Igreja Católica tornam o multilinguismo uma competência altamente valorizada. Também há uma forte necessidade de conhecer as línguas latina, grega e hebraica para os estudos bíblicos.

Dessa forma, a política linguística do Vaticano no campo diplomático e eclesiástico se revela uma política ativa de promoção do multilinguismo como estratégia de presença e de diálogo internacional, demonstrando, mais uma vez, como língua e poder estão profundamente imbricados na prática da Santa Sé.

Para Reese (1998), um critério fundamental para um candidato ao papado é o domínio de línguas. O italiano é obrigatório por ser a língua de trabalho do Vaticano e pela necessidade de exercer o papel de bispo de Roma. No entanto, outras línguas são cada vez mais importantes: o espanhol, falado pela maioria dos católicos no mundo, o inglês, usado como segunda língua internacional, e o francês, relevante em partes da África, Europa Oriental e Oriente Médio – ao que tomo a liberdade de incluir a língua portuguesa, principalmente pelo fato de o Brasil ser o país com o maior número de católicos do mundo. A capacidade linguística de um candidato não é apenas desejável, mas essencial para garantir sua comunicação eficaz com a Igreja e o mundo. A falta de fluência em línguas pode prejudicar seriamente as chances de eleição de um candidato, como foi o caso de cardeais como Roger Etchegaray ou George Basil Hume em conclaves passados.

Reese (1998) também pondera sobre o peso da nacionalidade nas eleições papais. Historicamente, 78% dos papas foram italianos. Antes de João Paulo II, o último papa não italiano havia sido Adriano VI, em 1522. Apesar disso, João Paulo II demonstrou que um papa não italiano poderia cuidar pastoralmente de Roma de maneira exemplar.

Embora o Colégio de Cardeais tenha sido parcialmente internacionalizado nos pontificados de Paulo VI, João Paulo II e Francisco, ele ainda não reflete plenamente a diversidade geográfica da Igreja Católica. Enquanto a América Latina abriga 40% dos católicos do mundo, apenas 16% dos cardeais são latino-americanos. Já a Europa, com 23% dos católicos, concentra 45% dos cardeais. Para representar melhor a universalidade da Igreja, seria necessário aumentar a proporção de cardeais latino-americanos e de outras regiões fora da Europa.

No entanto, para manter sua relevância em um mundo plural e competitivo em termos simbólicos e culturais, o Vaticano organiza sua comunicação institucional em mais de 30 idiomas, operando em plataformas como o Vatican News e em traduções de documentos oficiais. Segundo Calvet (2006), o valor de uma língua está ligado à sua capacidade de circular nos espaços de poder. A Igreja Católica, ciente dessa lógica, transforma o multilinguismo em uma estratégia deliberada de permanência e expansão de sua influência. Cada nova tradução, cada missa celebrada em uma língua local, cada publicação adaptada a diferentes contextos linguísticos, é um ato de política linguística que visa a reforçar a presença simbólica da Igreja em territórios culturais diversos.

Assim, o multilinguismo promovido hoje pelo Vaticano, embora carregue uma intenção de abertura e diálogo, também é herdeiro de práticas históricas de controle linguístico e simbólico. A capacidade da Igreja de se comunicar em diversas línguas é resultado tanto de sua tradição universalista quanto de uma história de intervenções culturais profundas, que em muitos casos contribuíram para a marginalização e o apagamento de línguas locais em favor das línguas coloniais e do próprio latim.

O multilinguismo dos papas recentes tem sido central para a diplomacia, a pastoral e a presença internacional da Igreja Católica. João Paulo II, polonês, talvez represente o exemplo mais emblemático: além de sua língua materna, dominava fluentemente italiano, latim, inglês, francês, espanhol e português, com conhecimento de grego, hebraico e outras línguas como eslovaco, russo, ucraniano, japonês e tagalog. Em uma missa de Páscoa, chegou a saudar fiéis em 57 idiomas, reafirmando seu perfil como líder global, intensificado por suas 104 viagens internacionais a 129 países. Bento XVI, alemão, combinava uma sólida formação teológica ao uso do italiano, francês, inglês, espanhol, português e, com destaque, do latim – língua que empregou com frequência em documentos e celebrações. Francisco, argentino, expressava uma perspectiva pastoral mais direta, comunicando-se em espanhol, italiano, inglês e português, além de deter conhecimento de alemão e francês, ainda que utilizasse menos o latim em seu pontificado. Já Leão XIV, estadunidense, tem o inglês como língua nativa e domina o italiano, o espanhol – adquirido por sua vivência episcopal no Peru – e o português, em razão de sua liderança entre os agostinianos. Também possui certo conhecimento de alemão, além de familiaridade com as línguas litúrgicas tradicionais da Igreja (latim, grego e hebraico), como é comum na formação teológica dos papas.

PapaLíngua nativaLínguas litúrgicasLíngua franca do VaticanoLínguas de fluênciaLínguas de conhecimento


João Paulo II


Polonês







Latim
Grego
Hebraico








Italiano
Inglês
Francês
Espanhol
Português
Eslovaco
Russo
Ucraniano
Japonês
Tagalog

Bento XVI

Alemão
Inglês
Francês
Espanhol

Português

Francisco

Espanhol

Inglês
Português


Alemão
Francês

Leão XIV

Inglês
Espanhol
Francês
Português

Alemão
Fonte: Elaborado pelo autor, 2025.

Esses quatro papas ilustram como a competência linguística transcende o domínio técnico das línguas e se afirma como estratégia de aproximação pastoral, diplomacia simbólica e autoridade moral. Em um contexto de globalização e diversidade cultural crescente, o multilinguismo torna-se parte essencial da atuação do Vaticano, ampliando sua capacidade de diálogo e reforçando a ideia de uma Igreja verdadeiramente universal.

Conclusão

O multilinguismo desempenha um papel estratégico fundamental na atuação da Igreja Católica e do Vaticano no cenário global. Mais do que um traço biográfico dos papas, a competência linguística constitui um recurso de poder simbólico, aproximação pastoral e articulação diplomática. A política linguística vaticana, moldada historicamente por práticas de imposição e de adaptação, revela um equilíbrio delicado entre tradição e abertura. Do uso cerimonial do latim às múltiplas traduções em dezenas de línguas contemporâneas, a linguagem é, para a Santa Sé, ferramenta de governança, evangelização e presença internacional.

Não por acaso, o título de pontífice, herdado da Roma Antiga, tem origem na expressão latina pontifex, formada por pontis (ponte) e facere (fazer), significando literalmente “construtor de pontes”. Essa etimologia carrega um profundo valor simbólico: o papa como aquele que constrói ligações entre o humano e o divino, entre culturas e povos. Nesse sentido, o multilinguismo não é apenas uma competência funcional, mas uma ponte linguística entre diferenças, uma mediação intercultural e um elo que aproxima comunidades diversas. Ao falar múltiplas línguas, os pontífices atualizam essa vocação de ligação entre mundos, reafirmando o papel da Igreja como interlocutora universal em um planeta marcado pela diversidade linguística e cultural.

Referências

BOURDIEU, Pierre. Language and Symbolic Power. Cambridge: Polity Press, 1991.

CALVET, Louis-Jean. Towards an Ecology of World Languages. Cambridge: Polity Press, 2006.

IGREJA CATÓLICA. Código de Direito Canónico: promulgado por S.S. o Papa João Paulo II. 4. ed. rev. Lisboa: Conferência Episcopal Portuguesa; Braga: Editorial Apostolado da Oração, 1983. Disponível em: https://www.vatican.va/archive/cod-iuris-canonici/portuguese/codex-iuris-canonici_po.pdf. Acesso em: 6 maio 2025.

REESE, Thomas J. Inside the Vatican: the politics and organization of the Catholic Church. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1998.

SEVERO, Cristine G. Os Jesuítas e as Línguas: contexto colonial Brasil-África. Campinas: Pontes Editores, 2019.

Leonardo Alves

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina na linha de pesquisa de Linguagem, Política e Sociedade. Graduado em Relações Internacionais pela Universidade de Santa Cruz do Sul.

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